FILADÉLFIA--(BUSINESS WIRE)--Embora se possa esperar observar níveis de envolvimento dos funcionários na tumultuada arena das ciências da vida afundar nos últimos cinco ou seis anos, focar onde estas quedas ocorreram poderá ajudar a orientar as organizações na medida em que elas se esforçam para enfrentar a maior mudança em seu setor em décadas. De acordo com dados do banco de dados global de opiniões de funcionários da Hay Group, composto por registros de mais de 6,7 milhões de funcionários pesquisados em mais de 400 organizações em todo o mundo, muitas das áreas em declínio nas organizações das ciências da vida são aquelas essenciais para a implementação de uma grande mudança para um enfoque no cliente que mostre valor. E a força vital desta mudança será a inovação — não apenas cientificamente, mas em toda a gama de operações. No entanto, os dados de envolvimento da Hay Group sobre inovação e áreas afins são aqueles que apresentam a queda mais acentuada.

Este comunicado faz parte de uma discussão contínua de mudanças no setor das ciências da vida e as "soluções de capital humano", que podem mais efetivamente tratá-las, inspirada pelo Relatório Técnico da Hay Group intitulado "Transforming to Succeed: Make Market Access a Competitive Advantage in the Changing Life Sciences Landscape". Acesse: Transforming to Succeed

Alguns pontos positivos limitados

Do lado positivo, uma certa estabilidade parece ter retornado ao número de funcionários nos últimos 10 anos. Os funcionários estão se sentindo melhor quanto a sua segurança no emprego (uma aumento de 62% favorável no período 2003-2007 para 72% favorável no período de 2008-2012). Aparentemente, aqueles que permanecem ou que foram contratados nos últimos cinco anos estão bem posicionados em suas organizações e têm sido bem recompensados. A satisfação com pagamento de bônus e incentivos aumentou de 51% no período anterior para 66% no período atual.

"Embora este seja um sinal encorajador, isto pode indicar uma nova estabilidade", diz Ian Wilcox, Chefe do Setor Global de Ciências da Vida da Hay Group, "nossas outras observações e estudos sobre as práticas de recompensa efetivas no setor das ciências da vida não sugerem qualquer mudança progressiva na forma como os incentivos são medidos e usados para alterar o comportamento. E, em termos de opiniões dos funcionários, encontramos muito mais áreas com pontuação em declínio, todas vitais para tecer a inovação na malha da organização e, assim, liderar a transformação bem sucedida".

Foco nos resultados da inovação

Uma das tendências mais preocupantes no banco de dados é uma queda de 10 pontos de 2003-2007 para 2008-2012 nas classificações dos esforços das empresas em "inovação no desenvolvimento de produtos e serviços." Este resultado é acompanhado por uma redução associada de oito pontos nas classificações da inovação sobre "como o trabalho é feito" (usando novas tecnologias ou abordagens criativas para melhorar a eficácia interna).

"A inovação em todas as partes— não apenas na área puramente científica — será necessária para criar organizações que podem atender às demandas do mercado em mutação", diz Wilcox da Hay Group. "Nós prevemos que as pessoas em empresas bem-sucedidas das ciências da vida verão suas funções, seus clientes e suas organizações no futuro através de lentes muito mais diferentes do que as hoje. Nós realmente estamos falando de uma mudança de mentalidade. Qualquer coisa menor provavelmente falhará - e é por isso que as soluções de capital humano serão soluções premium."

Fatores que sufocam a inovação

Muitos dos outros itens no banco de dados da Hay Group com pontuações com declínios ainda maiores destacam as quedas em participação, que, se não tratadas, provavelmente sufocarão o crescimento de uma cultura de inovação. Por exemplo, o banco de dados revela declínios de dois dígitos em questões vitais, tais como "o esforço da empresa para obter as ideias e opiniões dos funcionários" (-19 vs 2003-2007); quer a empresa "seja efetivamente gerenciada e bem administrada" (-17); "confiança e crença" dos funcionários nos "gestores" (-11); e a extensão com que os funcionários "recebem feedbacks claros e regulares" (-12).

De acordo com Mark Royal, Diretor Sênior da Hay Group, "para manter os altos níveis de motivação que conduzem os funcionários para cima e além em busca de novas soluções, as organizações precisarão dar aos funcionários a confiança de que suas organizações são bem conduzidas e lideradas na direção certa”.

"O aproveitamento das ideias, a contribuição dos funcionários em todos os níveis e a manutenção do foco dos mesmos nas metas de desempenho pertinentes é fundamental para otimizar os processos de trabalho, especialmente em ambientes dinâmicos, onde metas e objetivos frequentemente estão mudando."

Envolvimento para a Inovação - e muito mais

Royal da Hay Group complementa: "Essas tendências de nosso banco de dados de opinião de funcionários pode ajudar ao direcionar o foco das empresas para as questões chave - um primeiro passo vital que permite às organizações identificar áreas específicas que necessitam de melhorias."

Wilcox afirma que embora o envolvimento dos funcionários seja essencial para o sucesso em qualquer negócio, ele é duplamente importante em uma indústria mutante como a das ciências da vida. A mudança de mentalidade de cima para baixo que ele endossa não se refere apenas a alterações na estrutura organizacional - e será necessária para iniciar a inovação.

Wilcox conclui: "O capital humano liderará o ressurgimento das ciências da vida. E uma força de trabalho envolvida será uma necessidade a fim de inovar, transformar verdadeiramente e, finalmente, competir nos mais altos níveis."

Sobre a Hay Group

A Hay Group é uma empresa global de consultoria de gestão que trabalha com líderes para transformar a estratégia em realidade. Nós desenvolvemos talento, organizamos as pessoas para serem mais eficientes e as motivamos a ter o seu melhor desempenho. Nosso enfoque está na materialização das mudanças e em ajudar as pessoas e organizações a perceberem o seu potencial. Acesse www.haygroup.com

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